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Quando não aprendemos por egoísmo

Já me deparei diversas vezes com alunos que apresentam forte resistência em aprender, em superar suas dificuldades, em se elevar sobre um obstáculo, e se revoltam com o próprio professor que está ali para ajudá-lo.
Situação similar por exemplo, acontece com a esposa que aponta a necessidade de melhora, ou evolução do marido, e este se revolta com a própria esposa, ou até em ambientes corporativos, quando o chefe se revolta justamente com o funcionário que está sendo mais honesto, e que traz problemas apresentados na área de trabalho, e que o chefe não gostaria de ouvir.

Todos nós corremos o risco, em maior ou menor grau, de agirmos desta forma e ocultarmos a oportunidade de desenvolvimento que aí reside. Precisamos enraizar, de forma consistente, o hábito de olhar para nossas pontecialidades, e perceber quais ações e capacidades temos disponíveis para agirmos cada vez que esta situação se apresenta. Se conseguirmos olhar para nós mesmos, antes de culpar, acusar, condenar ou maldizer outros, e profundamente agirmos em nosso ponto de necessidade, vamos acelerar exponencialmente o progresso de nossa caminhada.

10 anos de trabalho juntos, Vitor e Hermógenes, propagando os benefícios da Yogaterapia

Lembro de uma vez, em conversa íntima com meu querido Professor Hermógenes, quando comentei sobre a insatisfação que alguns membros de sua família tinham para com ele, e ele me confessou que já havia ajudado aquelas pessoas, até financeiramente, e também de outras maneiras. E que ele havia refletido o que mais poderia fazer. Mas que também tinha o direito de fazer escolhas pessoais de felicidade. Demonstrou que lamentava muito a infelicidade dos outros, mas sabia de suas limitações, e que não podia ser culpado por isto.
Percebi o quanto havia refletido profundamente, que até se entristecia pelo outro, mas nada podia fazer nada para ajudar a visão limitada de outra pessoa que não queria se trabalhar.

Vitor recebe de Lino Miele a autorização para o ensino do Ashtanga Yoga, seguindo a tradição de como Pattabhi Jois o fazia.

Em outra situação com meu professor Lino Miele, lembro de um desentendimento que tivemos entre os principais professores ligados a ele, e eu estava bem no meio da discussão. Chamei ele para uma conversa privada, ele marcou para conversarmos na praia, no meio de uma tarde. No horário marcado nos encontramos, esclareci para ele meu ponto de vista sobre a confusão, e como ele deveria agir para que o desentendimento não ocorresse mais. Ele me mostrou um outro ponto de vista da situação. Onde a confusão causada, era até bem vista. Desta conversa, ganhei a autorização de fotografar e registrar todos os ajustes, e movimentos dos professores mais experientes da tradição do Ashtanga, e escrevi um manual, sobre como o professor deve se comportar, se movimentar e se relacionar com os alunos. (Manual Secreto, não é para ser publicado) O manual era repleto de detalhes e fotos dos professores. Ao final, fazendo minha reflexão junto ao meu professor, aprendi muito mais, e ganhei o respeito por ter estudado e produzido material tão inédito.

Portanto, depois destas e outras tantas experiências, vejo o quanto é importante olharmos para os atritos da caminhada como oportunidades de auto-observação e crescimento, os resultados são muito, muito valiosos.

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