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Da auto-imagem ao preconceito, aos olhos da Psicologia Budista

Quem de nós já não se sentiu deslocado em um determinado ambiente.
O assunto não era sua especialidade, ou o grupo já se conhecia há muito tempo, e você não compreendia o sentido daquelas velhas histórias, ou pior ainda, a linguagem usada era de uma determinada profissão que, para você, aquelas palavras precisavam de um dicionário para serem entendidas.
Qualquer uma destas situações acima, ou similares, nos fazem sentir não participantes de um grupo, e ao se sentir desta forma, deslocados, alguns de nós tem sua estima afetada.
Pensamentos sobre a falta de capacidade intelectual, sobre as dificuldades da vida que não lhe permitiram aprender, ou sobre aquela nota baixa na escola desenvolvem-se a partir destes momentos, e a pessoa começa a reforçar uma auto-imagem inferior.
Aqui trazemos um conceito importante: auto-imagem.

A forma como a pessoa se percebe, e como apresenta esta percepção de si mesmo.
Muitos apresentariam à primeira vista a impressão de que neste exemplo a pessoa percebe uma auto-imagem irreal. Mas em uma análise mais profunda, detectaremos que nenhuma auto-imagem é real, pois todas elas são construções mentais que tentam ler o conjunto de percepções do indivíduo, mas esta leitura é sempre parcial, e influenciada por diversos fatotes, tais como história, estado de humor, aprendizado sócio-cultural e outras influências mais.
A ideia de que “mapa não é território” do estudioso de semântica, Alfred Korzybsky, encaixa-se perfeitamente aqui. A auto-imagem é sempre um mapa, que tenta ler o território, mas nunca poderá representar todo o detalhamento que existe no território em si.
O preconceito surge de uma auto-imagem que se vê diferente, distinta, separada da vítima do preconceito.
Pelo abordagem da Psicologia Budista, esta perspectiva é mais um mapa simplista, e distinto da realidade. O preconceito é completamente cego para o entendimento da interdependência dos fenômenos, esta noção budista, que pode ter muitas aplicações, quando estudada no nível de processos mentais, nos realiza que a noção de identidade separada não é verificável no funcionamento da mente. De todas as marcas mentais que temos em nossos registros neurais, o processo mental de “manas” faz uma separação de registros para criar esta identidade separada, que julga, que aponta, e se coloca em posição superior. Sua formação e estrutura não é distinta das outras marcas, mas a ilusão deste processo é que faz parecer que sim. Usando uma abordagem mais moderna, é como se o hemisfério esquerdo julgasse, e condenasse funções do hemisfério esquerdo, afirmando coisas do tipo: padrões criativos são pensamentos de macacos preguiçosos.
Este assunto pode ser mais bem visto, e detalhado, no Curso de Psicologia Budista, onde em profundidade estudamos estas características do funcionamento da mente.
Por Irmão Vitor, em Setembro de 2014

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