Preces, esperanças, desejos, sorrisos, alegria e paz, em votos, cantos e celebrações.
Amor nas músicas, nas preces, nas intenções.
Será quem em minhas concretizações?
Fogos de artifício que ensurdecem cães, gatos e pássaros!
Excesso alimentar de alguns, e um espírito mais fraterno ausente.
Álcool e outras drogas, inflando a alegria superficial.
Pedagogos dos maus hábitos e vícios, atraímos as crianças para que repliquem nossos vícios.
E então, com estas concretizações em gestos, imploramos por: “Sorte no amor, saúde para dar e vender”.
O amor se enquadraria nas categorias de aleatoriedade ou jogos de azar?
Ou amor é sedimentado na construção, de hábitos, na superação de dificuldades? Como diriam alguns cientistas, estabelecendo novas conexões neurais?
Qual é o real direcionamento de nosso cotidiano para este amor evoluído?
Seria bom se investisse na capacidade de amar mais do que ontem, hoje, e ainda mais, amanhã.
Transformação, disciplina, esforço, aceitação, gentileza, compreensão, qual ação posso intensificar agora?
E a saúde?
Como somos permissivos aos excessos!
Carnes que desertificam áreas, que restringem a pluralidade agrícola, que prejudicam o funcionamento intestinal, que semeiam câncer, diabetes e problemas cardio circulatórios.
Bebidas que entorpecem nossa mente, sob a desculpa de desinibir, afugentam nosso senso crítico, nossa capacidade de contribuição em exemplo de palavras, gestos, e até de pensamentos.
Devemos querer mais. Mais educação para nossas crianças. Mais dignidade daqueles de vida pública. Mais profissionalismo no atendimento ao público. Mais ambição de desenvolvimento.
E que isto aconteça já! Como?
Que eu seja mais educado! Que tenha um comportamento mais digno! Que trate melhor ao próximo! Que ambicione evoluir a mim mesmo!
Se eu conseguir, com certeza terei um Feliz Ano Novo.
Por Irmão Vitor Caruso Jr. em Janeiro de 2012
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