Todos já passaram pela desagradável experiência de estar junto a uma pessoa alcoolizada que se repete inúmeras vezes, sem ela se perceber do que está repetindo.
Não só Buda exclui o consumo de álcool de todos os seus seguidores, colocando isto entre os preceitos básicos, mas Patanjali deixou claro no Yoga Sutra, que o uso de substâncias afasta a pessoa do progresso espiritual:
Cap. 4 Aforismo 3. ” As causas ou ações incidentais não levam ao surgimento de realizações, mas sim pela remoção de obstáculos, da mesma forma que um fazendeiro remove uma barreira (eclusa), de modo a permitir naturalmente a irrigação de seu campo.” Esta causas incidentais, explicadas nos sutras anteriores se referem ao uso de substâncias, ou por nascimento, ou por feitiço, ou até por ascetismo. Sendo a concentração a única causa não incidental.
Nas tradições muçulmanas, evangélicas, pentecostais e espírita, boa parte delas, o álcool é substância também não recomendada.
Além do álcool ser uma desgraça para a concentração do indivíduo, temos o malefício ligado ao seu PH. A água tem PH 7, próximo ao nosso sangue, o do Vinho varia de 2,3 (similar Coca Cola e bateria automobilística) até 3,8, já a cerveja também é ácida, com PH de 4 a 5. O resultado do consumo, além da descalcificação dos ossos, prejudica o funcionamento muscular pelo uso do magnésio, criando situações alergênicas e de baixa imunológica, que podem até ocasionar um câncer. São 7 os tipos de câncer relacionados com o consumo de álcool, segundo o Centro de Pesquisa do Reino Unido. (http://www.cancerresearchuk.org/about-cancer/causes-of-cancer/alcohol-and-cancer)
Ser a indústria que mais alimenta a violência familiar, e a droga de uso mais comum entre brasileiros, seria motivo para pensarmos que contribuição damos ao planeta ao estimular esta indústria.
Para mais reflexões, temos esta pequena revistinha eletrônica também.