Estava fazendo estágio do curso de psicologia da PUC-PR, em um lar de crianças em Curitiba.
Neste lar viviam trinta e três meninas, de 07 a 17 anos, consideradas em risco social.
As mais diversas histórias, desde a mãe que comercializava a filha em prostituição, pais drogados, vítimas de violência, ou até, crianças que tinham bons pais, mas a condição material do lar da prefeitura era superior ao de sua casa de origem.
O estágio durou alguns poucos meses, mas estes poucos meses foram suficientes para gerar um relação com aquelas meninas.
Relação esta que durou quatro anos.
Permitiu gestos de alegria e aprendizado únicos.
Desde às aulas de yoga e meditação, conversar, campanhas de doação para a casa, manutenção dos computadores quebrados, gincanas. Levamos duas delas para conhecer o Dalai Lama. Fizeram apresentação de ásanas e posturas para o Prof. Hermógenes, e também para a Dra. Zilda Arns.
Todos os sábados de manhã, éramos esperados com expectativa sobre qual novidade traríamos.
Tenho certeza, não esquecerei jamais delas, e a recíproca que recebo em sentimento, é indescritível.
Um Trabalho Voluntário
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