Porque Gisele Bundchen está certa em preferir meditação a tomar antidepressivos
Esta foi a polêmica gerada pela entrevista que a brasileira fez ao jornal inglês The Guardian.
Fique aqui sabendo da polêmica, mas sobretudo sobre as informações científicas que validam a opinião da ex-modelo.
A entrevista
Gisele fala de outros assuntos na entrevista, nem a depressão, nem a meditação foram os temas principais.
Sua entrevista apresenta muitas das ideias de seus estilo de vida.
Conta episódio descrito em sua biografia, de um ataque de pânico, e as mudanças que ela instituiu após a crise.
Segunda a reportagem “O episódio marcou um pivô para uma vida mais nova e ainda mais virtuosa. Gisele adotou yoga, meditação, retiros silenciosos, cortou açúcar, álcool, cafeína, carboidratos industrializados.”
E dá mais detalhes sobre a opinião pessoal dela sobre estas escolhas, tais como “Gisele jura que não acha o regime difícil: a maioria das refeições é baseada em vegetais; lanches como sementes de abóbora assadas são considerados um deleite. “Faço isso porque me faz sentir melhor. Isso me faz mais feliz na minha vida. Eu faço essas escolhas porque isso me devolve algo. E estou feliz que mais pessoas tenham acesso a isso, porque quanto mais pessoas souberem, mais as tornarão mais felizes. E se você tem um mundo mais feliz, melhor será.””
Até seu casamento teve espaço na reportagem, ” ao que ela atribui ao sucesso deles como casal? “Estou com meu marido há mais de 12 anos e, como você sabe, os homens são muito … Eles querem muita atenção. Eles são, eles exigem … Eles precisam de muita atenção, como as crianças, como sua família, seus amigos. Então, acho que a parte importante é ter momentos totalmente presentes com todos. Eu acho que isso leva à realização, porque eles não têm metade de vocês, eles têm todos vocês naquele momento e depois são recarregados.””
Se você quiser acessar a íntegra da reportagem, pode clicar aqui.
A polêmica com o jornal Metro
A polêmica surgiu quando a jornalista Rose Stokes criticou a entrevista no jornal Metro.
Segundo a jornalista “demonstra uma profunda ignorância da parte de Gisele exatamente sobre como os medicamentos psiquiátricos funcionam, perpetuando um mito perigoso que já é tão difundido: que antidepressivos ou ‘pílulas felizes’, como costumam ser chamados, substituem de alguma forma suas emoções negativas por positivas”.
Se você quiser saber mais sobre a polêmica, aqui está uma reportagem da Revista Marie Claire.
Porque Gisele Bundchen está certa em preferir meditação, em uma rápida apresentação
Para facilitar sua vida, e sua compreensão sobre o assunto, deixei este vídeo, mais rápido e didático sobre o assunto. No vídeo apresento a experiência de como existem diversas soluções naturais para a depressão.
Mas se você quiser detalhes técnicos, e livros científicos sobre o tema, continue a leitura.
Provas de Outras possibilidades de cura da depressão
O livro citado no vídeo acima é Spark, do médico de Harvard John Ratey.
Você pode acessar o livro para comprar, clicando aqui.
Em detalhado trabalho, ele apresenta dados sobre os processos de aprovação dos antidepressivos pelos órgãos americanos.
Faz comparações sobre as porcentagens de sucesso, e efetiva produção química de hormônios, especialmente em comparação com atividades físicas intensas.
Os resultados são surpreendentes. A efetividade das atividades físicas é bem maior.
Existem uma quantidade razoável de artigos e outros trabalha na Universidade de Harvard que justificam o uso da meditação como forma de combate à Depressão.
Segundo publicação da Harvard Medical School, “estresse e ansiedade são os principais gatilhos da depressão, e a meditação pode alterar sua reação a esses sentimentos. “A meditação treina o cérebro para alcançar o foco sustentado e retornar a esse foco quando pensamentos negativos, emoções e sensações físicas se intrometem – o que acontece muito quando você se sente estressado e ansioso”, diz o Dr. John W. Denninger, diretor de pesquisa no Instituto Benson-Henry para Medicina do Corpo Mente no Hospital Geral de Massachusetts, afiliado a Harvard.
Outra maneira pela qual a meditação ajuda o cérebro é protegendo o hipocampo (uma área do cérebro envolvida na memória). Um estudo descobriu que pessoas que meditavam por 30 minutos por dia durante oito semanas aumentavam o volume de massa cinzenta em seu hipocampo, e outra pesquisa mostrou que pessoas que sofrem de depressão recorrente tendem a ter um hipocampo menor.”
Você pode ter a resenha destes estudos da Universidade de Harvard, clicando aqui.
Porque Gisele Bundchen está certa em preferir meditação a tomar antidepressivos
Meditante tantas evidências científicas que validam a posição de Gisele, parece que o ataque da jornalista se deve muito mais a uma questão de interpretação pessoal.
A forma pessoal com a jornalista lida com a própria depressão.
E um pouco do preconceito, de achar que a vida de Gisele é de pura superficialidade.
Ao final, se estudar todas as evidências, deverá concluir que as opções de Gisele, pelo yoga, pela meditação e por uma alimentação saudável, foram muito, muito inteligentes.
Se você também quiser começar a meditar, tem um guia definitivo aqui pra você.