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Agressão, Crítica e Não-Violência

Você já foi agredido?

Não digo apenas fisicamente, o que realmente devemos evitar.

Agredido por alguém perturbado por contrariedade, ansiedade ou raiva?

Alguém que tem uma pré-avaliação, ou pré-julgamento sobre você?

Confesso que não é uma situação fácil.

E que a maioria de nós, instintivamente, pensa em revidar e retrucar cada afirmação, ou argumento do agressor.

Mas vamos analisar os fatos.

Quando você é duramente criticado, agredido ou difamado, temos na pessoa que exerce esta ação uma clara tentativa de defesa de posicionamento, exposição e descontrole.

Já percebeu isto?

Quando alguém lhe aponta um defeito, ele possui pelo menos três dedos na própria direção da origem. Esta é uma velha expressão.

Não vá acusar o acusador de falta de auto-análise, pois aí, o conflito, se transforma em confronto.

E do confronto para a guerra, pode ser uma questão de circunstâncias.

Quando ocorrer tal situação procure centrar-se você em auto-análise.

O revide, ou retruque, só aumentam a incapacidade do outro de ver os potenciais para a solução do problema.

Afinal, é disto que estamos falando: A saída do problema esta’ na utilização dos potenciais e possibilidades de cada um. A agressão e crítica vazia não são atitudes de solução.

Ao alimentar o processo de crítica-defesa, acabamos por desenvolver raciocínio e foco nos problemas sem a busca de ação-solução.

Na maioria das vezes, tranquilizar o agressor e crítico é uma ótima alternativa.
Outras vezes, esperar que esta tranquilidade ocorra, e que a solução via análise de potenciais e melhorias se dê.

Portanto, perceba quando está a criticar alguém, quais são as qualidades que esta pessoa possui para transformar a situação. Somente assim você pode sair da posição de vítima-crítico-inútil, para uma posição mais elevada de auxiliador-transformador-realizador.

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