Vários estudos recentes sugerem que o Yoga pode retardar os efeitos físicos nocivos do estresse e da inflamação. Existem muitos tipos diferentes de biomarcadores no sangue que podem ser usados para medir o nível de inflamação crônica e estresse no corpo. O cortisol varia ao longo do dia com base no ritmo circadiano, e um nível basal mais alto de cortisol é um indicador de alto estresse crônico. O cortisol se torna menos variável ao longo do dia em pessoas com estresse crônico, sinalizando uma luta ou fuga hiperativa ou o sistema nervoso simpático. Outro biomarcador é o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), uma proteína de ocorrência natural no corpo que regula a neuroplasticidade e promove o desenvolvimento do cérebro.Pessoas que têm depressão, ansiedade ou doença de Alzheimer foram encontrados para ter níveis mais baixos de BDNF.
Em um estudo exploratório publicado em Medicina Oxidativa e Longevidade Celular , pesquisadores descobriram que 12 semanas de Yoga retardaram o envelhecimento celular.
Assim, a prática pode auxiliar de forma especial na manutenção da vida sexual ativa.
Se, em 2008, 87% dos homens com 60 anos ou mais eram sexualmente ativos, esse índice despencava para apenas 50% entre as mulheres. O cenário animador é que essa disparidade diminuiu significativamente na última década: uma segunda edição da mesma pesquisa, com dados colhidos em 2016, mostrou que 66,7% delas passaram a fazer sexo aos 60 anos ou mais. No caso dos homens, a taxa também aumentou, chegando a 92,5%.
Além da construção social, há uma marcante diferença biológica entre homens e mulheres quando se fala em longevidade das relações sexuais. Enquanto a produção hormonal do homem é mantida sem grandes alterações ao longo de toda a vida — a partir dos 40 anos, ele perde só 1% da sua testosterona anualmente —, a mulher enfrenta uma queda súbita de seus estrógenos por volta dos 50, quando passa pela menopausa. Isso faz com que a libido dela, em geral, diminua. Também cai a lubrificação da vagina, o que torna a relação sexual mais dolorosa.
Entretanto, isso não pode ser considerado uma “sentença” para que elas deixem de fazer sexo, ressalta Carmita Abdo. Assim como existe o implante peniano, o Viagra e outros medicamentos para contornar o principal problema dos homens mais velhos — a disfunção erétil —, para as mulheres existe a reposição hormonal e uma série de cremes que ajudam a aumentar a lubrificação vaginal.
— É um erro encarar a menopausa como o fim do sexo — pontua a psiquiatra. — Hoje, as mulheres têm mais recursos para fazer sexo sem sentir dor.
A Sociedade Brasileira de Geriatria confirma que idosos que fazem sexo têm menos risco de sofrer de depressão, graças a uma maior liberação de endorfina durante as relações sexuais. Essa mesma endorfina é responsável por oxigenar os órgãos, o que melhora o funcionamento deles. Há, ainda, estudos científicos mostrando que o sexo satisfatório contribui para a neurogênese, que é a formação de novos neurônios. Nesse aspecto, o sexo teria o efeito contrário ao da depressão, que destrói as células nervosas.
Há também certas variações culturais que dependem do país onde os idosos moram. Os índices de sexo entre pessoas mais velhas no Brasil, por exemplo, são bem superiores aos de nações anglo-saxãs do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos. Um estudo americano publicado em maio deste ano mostra que, por lá, a taxa de pessoas sexualmente ativas entre 65 e 80 anos é de 40%
Fonte Bibliográfica:
https://www.ibahia.com/detalhe/noticia/incomodada-ficava-sua-avo-66-das-idosas-fazem-sexo-no-brasil/
https://www.health.harvard.edu